EUA e Rússia trocam prisioneiros, mas diplomacia está em ponto morto

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Kirill KUDRYAVTSEV
CAMARA VG

Os Estados Unidos e a Rússia voltaram a demonstrar que conseguem dialogar, ao concretizarem sua segunda troca de prisioneiros este ano, mas poucos esperam canais diplomáticos abertos entre Washington e Moscou sobre a guerra na Ucrânia.

Após a troca da jogadora de basquete americana Brittney Griner pelo traficante de armas russo Viktor Bout, funcionários americanos e russos se reuniram na sexta-feira, em Istambul, para discutir um “conjunto limitado de temas bilaterais”, mas o conflito entre Moscou e Kiev não estava entre eles.

Em uma cena que lembrou a Guerra Fria, Griner, detida em fevereiro na Rússia por acusações leves de drogas, caminhou na quinta-feira pela pista do aeroporto de Abu Dhabi para embarcar em um avião que a levou de volta aos Estados Unidos.

Na direção contrária estava Bout, um traficante de armas russo, condenado a 25 anos de prisão nos Estados Unidos, após ter sido capturado em 2008 na Tailândia. Em seu retorno triunfal, ele disse que o Ocidente quer “destruir” seu país.

Ainda está preso na Rússia o ex-fuzileiro naval americano Paul Whelan, condenado por espionagem, o que a oposição republicana usa para criticar a troca negociada pelo governo do democrata Joe Biden, que assegura estar trabalhando para sua libertação.

O presidente russo, Vladimir Putin, parecia aberto à possibilidade de mais trocas de prisioneiros com os Estados Unidos, gerando especulações sobre quais russos seria libertados.

FONTE:MSN

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