BR-163 em Mato Grosso teve 96 acidentes fatais em 2022; relembre os mais marcantes

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Mayke Toscano/Secom-MT
ALMT TRANSPARENCIA

Maior rodovia de Mato Grosso, a BR-163 ficou marcada por ser a “rodovia da morte”, por conta dos vários acidentes com vítimas fatais ao longo dos anos. Em 2022 não foi diferente. Foram registradas 96 mortes.

De acordo com dados da Rota do Oeste, entre 1º de janeiro e 30 de novembro de 2022, a concessionária atendeu 96 acidentes com mortes no trecho de Itiquira a Sinop.

 

 

 

Os veículos que mais se envolveram em ocorrências com vítimas, sendo feridos ou mortos, foram motos (31% dos casos), veículos de carga – carreta e caminhões (26%), carros (20%) e utilitários (12%).

Um dos acidentes mais marcantes neste ano aconteceu no dia 17 de maio, entre um ônibus e uma carreta. A batida foi nas proximidades de Sorriso (420 km de Cuiabá) e deixou oito mortos.

As vítimas foram identificadas como Sidinei Oliveira Cardoso, 48 anos, e seu filho Carlos André, de apenas 11 anos, Brenda Nunes Ronsoni, Maria Carneiro, Alfredo Lopes da Silva, Pedro Henrique Rodrigues Leal Pinto, Deborah Costa e Clayton Silva.

Outro acidente marcante aconteceu no dia 28 de setembro, no trecho da BR-163 em Diamantino (208 km de Cuiabá). Um caminhoneiro, sua esposa e uma criança morreram num acidente envolvendo um caminhão e uma carreta.

Com o impacto da batida, a carreta, onde a família estava, saiu da pista e caiu em um barranco às margens da rodovia. A carga de calcário esmagou a cabine e matou todos que estavam no veículo.

Outro lado

Segundo a Rota do Oeste, desde que a concessionária assumiu o trecho da BR-163, em 2014, foi registrada queda no número de mortes em comparação ao período em que a rodovia estava sob a responsabilidade do Governo Federal.

Os dados da concessionária mostram que, em 2013, quando a rodovia ainda era administrada pelo Poder Público, a BR-163 contabilizou 146 mortes. Após a chegada da Rota do Oeste esse número caiu, em média, 28% ao ano.

A Concessionária chegou a registrar uma redução de até 41% no número de casos, em 2017.

FONTE:REPÒRTER MT.

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