Vou carregar comigo enquanto eu viver’, diz mãe de vendedora de carros que morreu em cirurgia

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Foto: Amanda Divina
ALMT TRANSPARENCIA

A saudade só aumenta, vou carregar essa dor comigo enquanto eu viver”. A frase é de Ana Perpetua Bochnia, mãe da vendedora de carro Keitiane Eliza da Silva, de 27 anos, que morreu durante uma cirurgia estética no mês de abril de 2021. Após três anos, o médico cirurgião Alexandre Veloso e dois anestesistas foram indiciados por homicídio culposo.A mãe relatou que a filha tinha o sonho de realizar os procedimentos cirúrgicos e que algumas amigas dela chegaram a realizar as cirurgias, mas com outros médicos.

“Ela tinha esse sonho né. Ela sempre foi muito bonita, sempre foi linda mas ela viu essa oportunidade e que as amigas dela também tinham feito. Ai surgiu esse interesse em fazer também. Elas fizeram com outro médico e esse (Alexandre)  foi o que cobrou mais barato em vista dos outros”.

Ana contou que Keitiane também era apegada com as duas filhas, o marido e os demais familiares.

“Ela era uma pessoa muito alegre, muito interativa. Nas reuniões de família ela sempre estava com a gente, nunca faltava, era uma filha muito carinhosa, todo dia me ligava duas, três vezes no dia para saber como que eu estava. Todo dia era Deus no céu e as filha dela na Terra. Ela as amava muito.

Apesar da dor da perda da filha, Ana comemorou o indiciamento do médico cirurgião Alexandre Veloso e dos anestesistas anestesistas Cristhiano Camargo e Klayne Moura pelo crime de homicídio culposo por negligência.

“A dor que nunca passa, cada dia que passa dói mais, a saudade aumenta e enquanto eu respirar vou estar sofrendo essa dor, vou carregar essa dor comigo enquanto eu viver. A gente está atrás de justiça então já tivemos um pouquinho”, lamentou.

FONTE:OLHAR DIRETO.

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