Empresários são presos acusado de envolvimento em compra de motos roubadas; câmera de segurança flagrou crime

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ALMT TRANSPARENCIA

Dois empresários, identificados como Eleandro Lima da Silva e Rodgleiton Melquiade Silva, foram presos, nesta quarta-feira (26), acusados de envolvimento na compra de motos e peças roubadas, em Cuiabá e Várzea Grande. Ambos foram presos durante a deflagração da segunda fase da Operação Valanche, que investiga uma organização criminosa que atuava no roubo e furto de motocicletas na capital. Um dos crimes chegou a ser registrado por uma câmera de segurança, no dia 12 de abril. De acordo com o delegado da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos, Gustavo Garcia, outros quatro empresários tiveram mandados de prisão expedidos, mas seguem foragidos. Entre as empresas alvo da Operação estão: Americana Motos, Neguinho Motos (VG) e Leandro Motos. Além dos empresários, outras oito pessoas também foram presas, ainda nesta quarta-feira (26), acusadas de envolvimento na organização criminosa.

A Polícia Judiciária Civil investiga a participação dos empresários na revenda de peças e motocicletas subtraídas por criminosos. Ainda de acordo com Gustavo, alguns dos empresários atuavam diretamente na prática dos roubos e furtos, fornecendo locais para que os criminosos pudessem guardar os veículos e as ferramentas utilizadas nas ações.

“Alguns empresários a gente identificou que a participação deles era tão somente na revenda das peças roubadas ou furtadas. Outros empresários tinham proximidade com os criminosos que faziam a prática do furto ou roubo, e aí podendo até mesmo estar relacionado a logística do crime, fornecendo um local apropriado para a guarda dos bens subtraídos, para guardar a chave micha, fornecendo o carro de apoio. Isso veicula alguns empresários aos furtos praticados”, disse em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (26).

Ainda não há confirmação se ambos os empresários que já foram presos possuíam relação com a organização criminosa para além da revenda dos materiais furtados. Entre os crimes cometidos pela organização e apontados pela polícia, estão: roubo, furto, adulteração, lavagem de dinheiro e crime organizado.

A maior parte das subtrações dos veículos ocorreram em shoppings, hospitais e supermercados, tendo como principais vítimas trabalhadores, que adquiriram os veículos de maneira parcelada para ser utilizado como meio de transporte para o trabalho. Estima-se que a somatória do prejuízo causado às vítimas seja de aproximadamente R$ 12 milhões.

“Nós estamos não só empenhados em prender esses criminosos, mas realmente descapitalizar essas organizações criminosas, tirando todo o proveito financeiro do crime, para que a gente possa de alguma forma, quando identificadas as vítimas, ressarcir o prejuízo causado”, acrescentou o delegado.

FONTE:OLHAR DIRETO.

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