Ignorando polêmicas e abençoado por lideranças, PL defende pré-candidatura de Abílio para 2024

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
CAMARA VG

Com a “benção” de lideranças, inclusive nacionais, o deputado federal Abílio Brunini deve ser a aposta do Partido Liberal (PL) para as eleições a prefeito de Cuiabá em 2024.

Abílio já disputou o cargo em 2020, vencendo no primeiro turno, mas derrotado no segundo, pelo atual prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB).

A escolha do parlamentar foi quase unanimidade no partido, que aposta no seu estilo polêmico e no resultado que obteve em Cuiabá em 2022, quando disputou a deputado federal, para iniciar as tratativas de sua pré-candidatura.

Internamente, Abílio teve uma pequena dor de cabeça para tocar o seu projeto porque o presidente da Câmara, vereador Chico 2000, tentou emplacar seu nome na mesa de discussão, o que não foi levado a diante.

Chico declarou publicamente a vontade de entrar na disputa e jogou algumas indiretas ao seu adversário político que, ao ser indicado para ser presidente da provisória da sigla, disse que o deputado não mandava no mandato dele, muito menos em sua casa.

O presidente da Câmara foi um dos 14 votos que cassaram o mandato de vereador de Abílio, em 2020, por quebra de decoro parlamentar. Os dois chegaram a ter embates no Legislativo devido a postura do liberal que fazia uma fiscalização mais dura e debochava dos colegas, principalmente da base do prefeito.

Vendo que não teria espaço, Chico começou a adotar um discurso ameno e deixou o comando do diretório provisório do PL. Em uma carta encaminhada para o presidente estadual do partido, Ananias Filho, o parlamentar explica que sua agenda de chefe do Legislativo cuiabano tem tomado bastante o seu tempo, o que deixa sem agenda para discutir os projetos para as eleições de 2024. Ele foi substituído por Abílio.

Superado o assunto, começou a circular nos bastidores que um grupo da direita defendia que o deputado não deixasse o seu cargo em Brasília. O tema foi fortalecido pelo ex-candidato a governador, Pastor Marcos Ritela, que defendeu o recuo da pré-candidatura e permanência de Abílio no Congresso Nacional para defender os discursos e pautas bolsonaristas. O burburinho foi refutado pelo senador Wellington Fagundes e pelo presidente do PL, Ananias Filho.

Com nome praticamente concretizado, Abílio foi bem avaliado nas primeiras pesquisas de intenção de votos, preferência deixada nos últimos levantamentos em que mostra a perda no favoritismo.

 

 

 

Fonte: Olhardireto

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