Sachetti se diz “nome legítimo” do agro e espera apoio de Maggi

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CAMARA VG

O deputado federal Adilton Sachetti (PRB) afirmou que vai disputar uma das duas vagas ao Senado, nas eleições deste ano, como o "legítimo" representante do agronegócio.

Em entrevista à rádio Capital FM, na manhã desta segunda-feira (23), o parlamentar disse que espera obter apoio do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) assim que sua candidatura se consolidar.

“Ninguém é mais legítimo do que eu. Tem outros que também são, porque estão dentro da atividade do agronegócio, como o [Carlos] Fávaro, que é produtor rural, e o Jaime Campos, que é criador. Mas eu tenho uma história dentro do setor. Tenho feito e fiz muito, trabalhei em muitas frentes do setor. Então, eu tenho credencial para representar o agronegócio”, disse.

“E na hora que estiver tudo arranjado, com todas as decisões tomadas e a campanha estiver fluindo, vou pedir o voto do Blairo. Chamá-lo para ajudar a fazer a minha eleição. Tenho clareza que terei o apoio do Blairo, mas na hora certa. Não é agora. Não tem como ele se envolver naquilo que falou que não iria fazer”, completou.

O parlamentar afirmou que sua candidatura deverá ser construída em um grupo adversário ao do governador Pedro Taques (PSDB), que deve ir à reeleição. Sachetti foi eleito deputado em 2014 na chapa de Taques.

“Eu não deixei de conversar com ninguém, mas estou trabalhando para construir um grupo alternativo. Que seja oposição ao atual Governo que aí está, junto com Otaviano Pivetta, Mauro Mendes, Jaime Campos, Zeca Viana e o ex-governador Carlos Fávaro. Com esse pessoal, estou conversando para construir uma alternativa de candidatura ao Governo. E vou buscar um espaço dentro desse grupo para disputar o Senado”, explicou.

Dentro desse grupo, segundo ele, são, também, pré-candidatos ao Senado Jaime Campos (DEM) e Carlos Fávaro (PSD). Um dos três, segundo Sachetti, deve desistir do pleito caso o grupo se mantenha até o período eleitoral.

“Sairão dois se ficarmos no mesmo grupo como estamos. Alguém vai ter que tomar outro rumo. Aí, vai depender desses candidatos ter competência para superar os outros candidatos. Porque os outros grupos também terão candidatos. Se tiver três candidaturas ao Governo, serão seis candidatos ao Senado. Se tiver quatro, serão oito candidatos ao Senado”, completou.

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