Domingos Sávio aposta em “novos dissidentes” para compor arco de aliança de Taques

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Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto
CAMARA VG

O secretário de Governo Domingos Sávio parece ter sido escolhido a dedo para desenvolver a articulação política do Palácio Paiaguás. Após deixar seu partido, o PSD, para continuar apoiando o governador Pedro Taques (PSDB), o “supersecretário” – como vem sendo chamado – afirmou que há outros políticos que, assim como ele, devem contrariar a deliberação partidária para acompanhar uma eventual candidatura de Taques a reeleição.

“Vamos dar o exemplo do PSD, em que a executiva marcha de um lado, mas os cinco deputados estaduais estão do lado do governador. Assim ocorre com outros partidos. Por exemplo, você pega o PDT que é declaradamente oposição, mas que tem vários prefeitos que dão sustentação e apoio ao governador Pedro Taques. Então, não se afunilou, esse fechamento ainda está acontecendo. Está começando um processo de discussão, não tem absolutamente nada definido”, declarou o secretário, que acumula também a chefia da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia.

Ao lado do governador Pedro Taques, nesta segunda-feira (07), Sávio aproveitou para descreditar o manifesto assinado por mais de 30 ex-aliados do tucano, que se posicionam contra sua reeleição. Para o novo “fiel escudeiro” do governador, qualquer atribulação que a carta tenha causado ainda pode ser consertada.

“Assim como nós perdemos alguns aliados, nós também ganhamos alguns ex-adversários. Nós temos hoje ao nosso lado vários deputados, várias legendas, que não nos apoiaram. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, nós não ganhamos com a ampla maioria e hoje temos maioria. É lógico que um aliado ou outro rompe no meio do caminho, mas nada que não possa ser consertado”, avaliou.

Cenário

Conforme adiantou a reportagem do Olhar Direto, o recrudescimento dos ataques pós-divulgação do manifesto intitulado “Porque não apoiaremos a reeleição de Pedro Taques” levou o governador a empurrar ao máximo o diálogo sobre a remontagem do seu grupo político. O objetivo é aguardar até que se tenha clareza sobre o cenário no Estado.

Até o momento, segundo calculam articuladores próximos a Taques, ao menos cinco partidos já estão fechados com o tucano. Além do PSDB, o PSB, o PPS, o Solidariedade e o Patriota devem compor a base.

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