Defesa afirma que procuradora que atropelou gari não estava embriagada: “estado de síncope”

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CAMARA VG

A defesa da aposentada, Luiza Siqueira de Farias, de 68 anos, responsável por atropelar Darliney Silva Madaleno, funcionário da empresa que presta serviços de coleta de lixo para a Prefeitura de Cuiabá, na madrugada desta terça-feira (20), na avenida Getúlio Vargas, afirmou que ela não estava embriagada no momento do fato: “estado de síncope”. A vítima teve parte da perna esquerda amputada por conta do acidente.

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Em nota – assinada pelos advogados Valber Melo, Filipe Maia Broeto e Milton José – a defesa explica que “as imagens veiculadas por alguns sítios virtuais não retratam ou comprovam qualquer quadro de embriaguez, senão um estado de choque decorrente da forte colisão, a qual acabou por gerar, conforme laudo médico, um ‘estado de sincope’”.
 
Além disto, acrescenta que a procuradora aposenta está à disposição da Justiça para participar de qualquer ato processual, ocasião em que apresentará sua defesa e sua versão do episódio. “Ainda, registra, por pertinente, que as informações divulgadas até o presente são precárias, colhidas unilateralmente, e não se prestam a provar nada – o que somente será possível em juízo”.
 
Por fim, a defesa comenta que a procuradora “comprometeu-se (e compromete-se) a prestar todo o apoio que se fizer necessário a Darliney Silva Madaleno, bem como à sua família” e que prestará “todos os esclarecimentos que se mostrarem pertinentes à elucidação dos fatos”.

O caso

Uma mulher identificada como Luiza Siqueira de Farias, de 68 anos, atropelou um funcionário da empresa que presta serviços de coleta de lixo para a Prefeitura de Cuiabá, na madrugada desta terça-feira (20), na Avenida Getúlio Vargas. A vítima, Darliney Silva Madaleno, trabalhava no momento em que foi esmagado entre o veículo da mulher, um Jeep Renegade, e o caminhão da coleta.

De acordo com informações da Polícia Civil, Luiza dirigia com uma taxa de 0,66 mg de álcool por litro de ar expelido, ou seja, duas vezes a mais do que o permitido pela lei. A vítima teve de amputar uma das pernas.

Ainda conforme a Polícia Civil, no momento do acidente o caminhão da coleta de lixo estava parado na faixa esquerda da via, na Avenida Getúlio Vargas. Luiza Siqueira conduzia seu veículo pela faixa central, quando atingiu a traseira do caminhão, na lateral direita, onde Darliney estava.

Veja a nota na íntegra:

Em relação aos fatos veiculados na mídia, Luiza Farais Correa da Costa, por meio de sua defesa, vem se manifestar nos seguintes termos: 

a) Primeiramente, se solidariza, de forma incondicional, com Darliney Silva Madaleno, em virtude do caso fortuito em questão.

b) Esclarece que, desde o ocorrido, comprometeu-se (e compromete-se) a prestar todo o apoio que se fizer necessário a Darliney Silva Madaleno, bem como à sua família.

c) Ressalta que as imagens veiculadas por alguns sítios virtuais não retratam ou comprovam qualquer quadro de embriaguez, senão um estado de choque decorrente da forte colisão, a qual acabou por gerar, conforme laudo médico, um “estado de sincope”.

d) Outrossim, destaca que está à completa disposição da justiça para participar de todo e qualquer ato processual destinado à apuração dos fatos em questão, ocasião que trará aos autos, em observância ao contraditório e à ampla defesa, a sua versão do episódio. 

e) Ainda, registra, por pertinente, que as informações divulgadas até o presente são precárias, colhidas unilateralmente, e não se prestam a provar nada – o que somente será possível em juízo. 

f) Por fim, reitera que dará todo o apoio necessário a Darliney Silva Madaleno e sua família, bem como que estará à disposição da justiça mato-grossense prestando todos os esclarecimentos que se mostrarem pertinentes à elucidação dos fatos. 

Valber Melo
Filipe Maia Broeto
Milton José

 

Fonte: Olhar Direto

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