Suposto mandante da Chacina de Colniza e mais dois recebem voto para absolvição

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Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar juridico

O desembargador Orlando Perri, membro do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), votou nesta terça-feira (23) para absolver sumariamente Valdelir João de Souza, Paulo Neves Nogueira e Pedro Ramos Nogueira, nomes julgados no processo conhecido como Chacina de Colniza.

A conclusão do julgamento na Primeira Câmara Criminal foi adiada após pedido de vista do desembargador Marcos Machado. A juíza convocada Glenda Moreira Borges aguarda voto vista.

A informação foi confirmada ao Olhar Jurídico pelo advogado Ulisses Rabaneda, que atua na defesa de Valdelir, conhecido como Polaco Marceneiro e apontado como mandante do crime.

Conforme a denúncia do Ministério Público (MPE), os nomes integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios.

No dia 19 de abril de 2017, segundo o MPE, Pedro, Paulo e mais duas pessoas, a mando de Valdelir, foram até Taquaruçu do Norte, (localidade próxima a Colniza) munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.

O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km, matando, com requintes de crueldade, todos que encontraram pelo caminho.  O objetivo das mortes foi, segundo o MPE, facilitar o comércio ilegal de madeiras nobres praticado por Valdelir João de Souza.

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