Leitão aposta em experiência no DF e cita prejuízo com Selma e Fávaro: ‘não tivemos resultados’

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Deputado federal por dois mandatos, além de já ter ocupado o cargo de prefeito de Sinop, o pré-candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB) avaliou que o Estado teve um enorme prejuízo financeiro e de representatividade com a cadeira que foi da juíza aposentada Selma Arruda (Podemos) e hoje é ocupada pelo interino Carlos Fávaro (PSD) no Congresso Nacional. O ex-parlamentar também criticou a atuação de políticos novos eleitos em 2018 e crê em sua experiência, junto com a de Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL), para trazer melhorias para Mato Grossoo e para o Brasil.

Para Leitão, os quase dois anos desde a eleição de 2018, mostraram à população brasileira que o cargo de senador, assim como de deputado federal, não pode ser ocupado por pessoas inexperiente politicamente, que, segundo ele, estão começando a aprender como as coisas funcionam em Brasília durante o mandato.

“Acho que para ser senador a pessoa tem que ter o mínimo de experiência na câmara alta no Congresso brasileiro. Você não pode ir lá para aprender, tem que chegar lá e já ser útil desde o primeiro dia. Eu fui líder sete anos, conheço tudo mundo e tenho boa relação com o Congresso. Isso não quer dizer que sou melhor do que ninguém, mas a minha experiência pode ajudar e muito Mato Grosso. Em 2018, teve este grande número de pessoas novas chegando no Congresso e vimos que não tivemos o resultado que deveríamos ter no Brasil. O próprio partido do presidente elegeu mais de 50 deputados e hoje só 19 sustentam o Governo. O resto brigou e virou oposição”, disse o ex-deputado em entrevista ao Olhar Direto.

Ele também entende que o instabilidade causada pela cassação da juíza aposentada Selma Arruda, assim como os problemas jurídicos envolvendo a posse temporária de Fávaro, e o agendamento de uma nova eleição, estão atrasando o desenvolvimento do Estado no Congresso Nacional.

“Esta questão envolvendo a vaga para o Senado foi um prejuízo enorme para o Estado. A justiça demorou um pouco e veio a pandemia. A eleição é no dia 15 de novembro, mas se for eleito, no dia seguinte eu vou estar em condições de me reunir com o Senado e colocar em pauta os debates que precisamos fazer, principalmente com as obras estruturantes. Com a experiência e o relacionamento que eu tenho lá, é óbvio que vamos fazer as coisas andarem mais depressa”, afirmou.

O ex-deputado, por fim, avaliou que Selma, no curto período em que ficou, teve coragem por se posicionar em temas polêmicos como a CPI da Lava Toga e impeachment de ministros do STF, mas destacou que Fávaro, até o momento, só trabalhou para proteger as grandes fortunas do país.

“A Selma se posicionou, teve um posicionamento conceitual e isso temos que reconhecer. Ela se posicionou sobre o STF, em relação ao Governo e se posicionou politicamente. Agora o Favaro não dá para fazer esta avaliação, pois os dois projetos que ele encaminhou protege apenas as grandes fortunas do país. Não consigo nem avaliar”, concluiu.

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