Fonte: Olhar Direto
O governador Mauro Mendes (DEM) minimizou o desejo da ala comandada pelos irmãos Jayme e Júlio Campos no Democratas, em ter mais uma suplência de Senado e disse que o partido que já tem deputados, senador e um governador, precisa ser maior e permitir que outras siglas também tenham representatividade.
O racha que existe no partido, já bastante discutido nas últimas semanas por conta do desejo de Mauro em apoiar Carlos Fávaro (PSD) para eleição suplementar para o Senado e dos irmãos Campos em lançar Júlio Campos como 1° suplente na chapa de Nilson Leitão (PSDB), voltou a tona durante cerimônia de inauguração da Delegacia da Mulher, com a presença da primeira-dama do país, Michele Bolsonaro, na tarde desta terça-feira (8).
Ao ser questionado novamente sobre a divisão interna do partido, Mendes foi taxativo em dizer que um partido tão grande quanto o DEM, que tem em seu corpo de filiados um governador, um senador e o presidente da Assembleia Legislativa, não tem que entrar em uma briga por pouco, se referindo a mais uma suplência de senador, visto que o ex-deputado federal Fábio Garcia já ocupa este cargo.
Ele ainda disse que a vaga de suplência em questão deve ser de outros partidos aliados de seu grupo, que também precisam de representatividade no Congresso Nacional.
“O DEM já tem um governador, um presidente da Assembleia e um Senador. Ter uma suplência de Senado a mais não me parece razoável para um partido que quer tanto. A política não tem que ser feita só por um partido e por vários partidos que representam vários seguimentos da sociedade”, afirmou.
Sem acordo até então, o partido deve ir para as convenções de forma indefinida e terá que decidir por meio de voto se estará na chapa de Leitão, ou se não irá coligar, liberando assim os filiados para poder apoiar quem bem entender.
A convenção estadual para escolher candidatos nos municípios e no Senado está, a princípio, agendada para o próximo dia 15.
