‘É impossível garantir que 70 mil pessoas sejam honestas’, diz Mauro sobre prisão de ex-adjunto

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O governador Mauro Mendes (DEM) falou pela primeira vez, na manhã desta quarta-feira (30), a respeito da prisão do ex-secretário adjunto Sistêmico da Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira, que aconteceu na última quinta-feira (24). Ele afirmou que a situação ainda deve ser investigada, mas que “é impossível garantir que tenha 70 mil pessoas absolutamente honestas trabalhando no estado de Mato Grosso”, citando todos os servidores do Executivo.

Wanderson foi preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MT), em flagrante, com R$ 20 mil. Os indícios seriam de que o dinheiro tenha sido repassado por representante de empresa que supostamente foi favorecida em processo licitatório.

No mesmo dia, o juiz Jurandir Florêncio de Castilho, do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, determinou a soltura do ex-secretário. Antes disso, ainda na quinta-feira (24) à noite, ele foi exonerado do cargo pelo Governo Estadual.

“Primeiro, está sob investigação, nós temos que esperar as investigações andarem. O governo, eu tenho certeza que meus secretários, nós não pactuamos com nenhum tipo de corrupção. Nós temos 70 mil servidores, é impossível garantir que tenha 70 mil pessoas absolutamente honestas trabalhando no estado de Mato Grosso. É possível que qualquer um deles possam fazer algum ato indevido. Agora, qualquer um que fizer, e for pego, vai pagar por isso e não vai ter o apoio do governo”, afirmou Mauro Mendes, na manhã desta quarta-feira (30), a respeito do ocorrido. Ele ainda não havia se pronunciado.

No dia da prisão, o Executivo lançou uma nota, afirmando: “O Governo reitera que não coaduna com qualquer prática de crime e que atua fortemente no combate à corrupção. Toda denúncia de possível irregularidade terá sempre o respaldo do Governo para sua investigação, esclarecimento e o apoio à punição severa de qualquer servidor ou cidadão envolvido em corrupção”.

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