Ana Flor ficará presa por mais 6 anos, sem direito a recorrer em liberdade

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CAMARA VG

A empresária Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, condenada na madrugada desta terça-feira (18), a 18 anos de prisão em regime fechado por ter mandado matar o próprio marido, o empresário Toni da Silva Flor, 38 anos, em Cuiabá, deverá ficar presa por mais de seis anos para poder obter a progressão da pena.

Na sentença proferida pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Capital, a ré foi condenada pelo homicídio qualificado do marido.

 

 

 

Toni foi morto com cinco tiros na frente da academia que frequentava no dia 11 de agosto de 2020. As investigações apontaram que Ana pagou R$ 60 mil para que o companheiro fosse morto.

 

Na denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), ela agiu com intuito de se beneficiar dos bens do companheiro, que dias antes de morrer, disse que queria a separação.

 

Durante audiência, Ana Cláudia afirmou que era agredida, humilhada pelo marido e que procurou os executores porque tinha medo do que ele pudesse fazer com ela e com as filhas, mas negou que teria dado a ordem para execução. Entretanto, confessou que pagou a quantia combinada.

 

Entretanto, o Júri não acatou a justificativa da ré e a condenou a pena de 18 anos de reclusão em regime fechado. Além disso, determinou que ela não poderá recorrer da decisão em liberdade.

Conforme a sentença, ela deverá cumprir 2/5 da pena, ou seja, 07 anos e 02 meses para poder obter progressão da condenação e entrar no regime semiaberto.

Como ela já está presa há um ano e um mês, ela ficará reclusa por mais 6 anos e um mês, para que possa então conseguir sua liberdade com uso de tornozeleira.

Além dela, respondem pelo crime Igor Espinosa, Wellington Honoria Albino, Dieliton Mota da Silva, Sandro Lucio e Ediane Aparecida da Cruz Silva. Eles deverão enfrentar o Júri Pópular, mas a data ainda não foi definida.

FONTE:REPÒRTER MT

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