Dono de distribuidora é preso por integrar quadrilha especializada em furtos de Hilux

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

O comerciante Diego Santana Cézar é um dos presos na Operação Kuron, deflagrada Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), na manhã de hoje (15), para prender criminosos especializados em furtos de caminhonetes, modelo Toyota Hilux, na região metropolitana de Cuiabá. Ele é dono de uma distribuidora de bebidas localizada na avenida Beira Rio, em Cuiabá. Também foram presos Dener Pereira de Souza, Willian Lucas Silva Bandeira e Fábio Alexandre Amorim Mendes. Um dos alvos de mandado de prisão está foragido.

“Um dos alvos foi preso no local [distribuidora], ele é proprietário dessa empresa, uma distribuidora. Esse alvo foi preso ano passado com 15 quilos de droga nessa distribuidora e ele consta como proprietário. Então, foi feita busca neste local”, explicou o delegado Edson Arthur Teixeira Peixoto da DERFVA, em coletiva de imprensa.

Estima-se que 80 veículos tenham sido furtados em Mato Grosso, causando prejuízo de R$ 24 milhões, entre 2022 e 2023. Ainda conforme o delegado, os veículos alvo dos criminosos eram aqueles estacionados nas ruas, principalmente durante período noturno. O bando mirava os bairros Jardim Cuiabá, Quilombo, Duque de Caixas e outros da região.

“O veículo era estacionado na rua, normalmente como ele tem um valor alto, ele vai circular em ruas, bairros que tem um poder aquisitivo maior. Esses bairros são os que a maioria dos veículos eram furtados durante a noite e a madrugada”, acrescentou o delegado. Para abrir as caminhonetes, eram usados bloqueador de sinal, rádio e chave clonada. Todo material, além de 1.000 pinos para inserir cocaína foram apreendidos.

Segundo delegado titular da especializada, Gustavo Garcia, como os furtos acontecem no período noturno, há uma dificuldade na investigação porque a vítima percebe que a caminhonete foi levada no dia seguinte, quando o bando já trocou a placa ou já seguiu para região de fronteira.

“Esses casos existem uma dificuldade de se fazer a investigação. Os fatos são praticados em período noturno, a vítima só toma ciência depois do fato, porque só depois que ela acorda que percebe”, diz. Depois de fugir com o veículo, os criminosos costumam deixá-lo em algum local para “esfriar”, já que nas primeiras horas há grande mobilização para prender os suspeitos.

Passado esse período, a caminhonete segue para a Bolívia para, eventualmente, ser trocada por droga ou ser usada em fazendas onde a fiscalização é menor. “Hilux sempre foi alvo de subtração no estado de Mato Grosso, sempre existiu essa demanda por esse tipo de veículo. A principal via para aquisição desses veículos é a Bolívia”.

Foram direcionadas duas equipes para trabalhar no caso, conforme explica o investigador coordenador das investigações, Eduardo Barcelos. “Foi destacado duas equipes, inicialmente, para começar os trabalhos. Já no decorrer da metade para o fim, toda delegacia se empenhou para auxiliar e concluir esse trabalho com maior êxito possível”.

FONTE:OLHAR DIRETO.

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