“Na falta de vagas no Adauto Botelho, ele deveria ir para o presídio”, diz secretário sobre assassino de advogada

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FOTO: REPORTER MT
CAMARA VG

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que na falta de vagas no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, que matou a advogada Cristiane Castrillon por asfixia e espancamento, no domingo (13), deveria ter sido encaminhado ao presídio em junho deste ano, quando foi preso devido a um mandado de prisão em aberto por roubo.

Quando não há disponibilidade de um hospital, esse paciente é absorvido pelo sistema prisional

Há dois meses Almir, que em 2014 foi interditado judicialmente por ser esquizofrênico, foi posto em liberdade pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por falta de vaga no Adauto Botelho.

O Adalto Botelho sempre foi uma unidade que estava com superlotação, não há leitos disponíveis para esse tipo de paciente, para esse perfil de paciente. Se tiver uma decisão judicial, nós vamos abrigá-lo, mas quando não há disponibilidade de um hospital, esse paciente é absorvido pelo sistema prisional”, disse Gilberto à imprensa, nesta terça-feira (15).

Outra opção para esse caso, segundo o secretário, seria uma decisão judicial determinando que Almir dividisse um quarto com mais algum paciente. “Então, se houver essa decisão determinando que ele fique com mais algum paciente, o que eu acho que não é conveniente, nós vamos atender“, destacou.

Assassinato de Cristiane Castrillon

Almir matou a advogada Cristiane Castrillon, na madrugada de domingo (13) na casa dele, e abandonou o corpo dentro do veículo dela, no Parque das Águas, na região do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.

Conforme a investigação, a vítima havia conhecido Almir horas antes de ser assassinada. Os dois se conheceram em um bar e de lá foram para a casa dele, no bairro Santa Amália, em Cuiabá, onde ela foi assassinada.

De acordo com a Polícia Civil, a advogada foi morta por espancamento e asfixia. A perícia também apontou que houve violência sexual.

O assassino tentou apagar as provas do crime, enntretanto com o uso de luminol, a polícia conseguiu rastrear o sangue da vítima na cama e nos móveis da casa dele.

Durante a prisão em flagrante, Almir deu diversas versões sobre o crime. Afirmou até que a vítima teria caído e “batido a cabeça” mais de quatro vezes.

Nesta segunda-feira (14), a juíza da 6° Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, converteu a prisão em flagrante do ex-policial militar em prisão preventiva.

 

FONTE: REPORTER MT 

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